quarta-feira, 24 de março de 2010
Árvore de Dois
Árvore de Dois
eu, quando nasci,
vi uma árvore
pareceu-me enorme e senti-a eterna
dividia-se em dois grandes galhos
um era dele - outro era dela
e desses dois fez-se o fruto
que misturou sonho
à gana de ver e sentir tudo
e a copa encheu-se de ramos
hoje sei que uma árvore já nasce só
e assim é
a vida mostrou-me símbolos e instrumentos
de difícil toque
e a amparo, sigo como posso
o adubo é de dois: a vida e a morte.
Eliana Mora, 04/11/2007
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ResponderExcluirBeijos.
O universo como uma árvore, com o adubo da vida e da morte.
ResponderExcluirBeijo.
Para nosso 'sempre', sim...
ResponderExcluirbeijos.
Adubo de N nuances.
ResponderExcluirbeijo.
Eliana, gosto do seu olhar, como dizia Quintana a poesia é um aprofundamento da visão do mundo, e sua visão poética afirma isso, bacana!
ResponderExcluir=)
Beijo.
Geraldo, gosto que gostes; a poesia é elo, amor
ResponderExcluire vida.
beijo.
Que coisa bonita e ...assim é, El
ResponderExcluirBeijo.
É como se de repente a gente tivesse de afirmar, encarar, de fato!
ResponderExcluirbeijo, Fernanda.
Por que eu deixaria de ler uma grande poeta?
ResponderExcluirtás brincando que esta aqui é mesmo, sô!
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