Anestesia
a rota dos
sons caminha
se espalha
pelos longos mormaços
nos vales à
espreita
se espraia
se deita
adere qual
pernilongo à chama
de qualquer
vela
e termina
por penetrar
quase
fria
nos
cantos dos contos
das
fadas
aninhando-se
à pouca luz
de um quase
adormecer.
Eliana Mora,
18/7/2012
El, você poetiza aqui com Anestesia uma percepção da vida. Viver geralmente dói, e não há vivente que não experimente isso. Não é dor nenhuma que nos faz querer viver, o que realmente queremos e muito. Quer dizer então que a vida tem mais a oferecer. Talvez essa rota aí, com sons anestésicos.
ResponderExcluirMuito bem, beijos.
É impressionante teu sentir, tua 'visão' do poema.
ResponderExcluirPara mim -, uma 'dor' boa, como as que conseguiste "ver"...
beijo,
El