A velha harpa
luta para desfazer-se de amareladas pautas
para beijar o novo
o improviso
sons
que possam espalhar-se pelos ares
sem que a seu peso tenham sempre mais
que se render
não mais se ater
a dedilhar aquelas formas abstratas
como se fossem
como se fossem
totens
Eliana Mora, 02/fevereiro/2006
[Baú]
[Baú]
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Minha poesia agradece.