Fosse eu chorar
aqui
aqui
agora
seria um choro de pedra
Nela
poderiam vir talhados
alguns dos meus mandamentos
com novas e nem tão sutis menções
ou elementos
parte de antigo arrastão sem fim de idéias
fissuras
fissuras
idealizações
Pedras
sempre estiveram nos meus olhos
braços pernas
em formatos tanto iguais quanto diversos
sempre a mudar feitios
e a criar novos
invisíveis
[muitas vezes incomunicáveis]
universos
universos
Eliana Mora, 29/12/2011
[Baú]
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Minha poesia agradece.