
Do eterno de nós
forças destemidas
desprendidas dos moldes
dos baldes de cal
se espalham
regurgitam
queiramos ou não
sempre varrerão nossas entranhas
precisamos de vida
embriaguez feliz e protetora
do fogo
dos lagos
dos bancos de areia
e de todos
todos os espelhos
©Eliana Mora, 29/05/2009
poesia destemida
ResponderExcluire sonora
beijo
...agora completa
ResponderExcluirbeijo
el
Gosto desse poema, forte e bem construído.
ResponderExcluirUm beijo
Vindo de ti, é 'gostar duplo'...
ResponderExcluirbeijo, Deda
Neste teu poema,um tanto místico, um tanto real, destaco a realidade" queiramos ou não sempre varrerão as nossas entranhas" Soberbo, pois precisamos mesmo " de todos/ todos os espelhos". Muito bem elaborado poeticamente.
ResponderExcluirAmei e um bji no teu coração
Prazer tua presença, e linhas que me emocionaram.
ResponderExcluirSim, precisamos de 'enxergar' para dentro, como se diz.
beijo em ti, com carinho, Teca
EL