quinta-feira, 23 de julho de 2009




Veia e destino



Divino ser
que ao brincar com a luminosidade em suas mãos
fazia feliz o mundo
onde estarás por agora?
em seio meu reflete-se ainda tua cor
algumas manchas ficaram
parecem mesmo com as tuas
que será isso? simbiose, sentimento, ironia?
difícil compreender como um mar de notas e nuvens podia se espalhar
secar
abrir-se
para ser coberto pelo chão de todas as florestas

um destino escrito
[desde sempre



Eliana Mora, 07/2009
PARA MEU PAI, cinco anos sem ti

4 comentários:

  1. Que poema tocante, El! Lindo demais, como o amor filial. Um beijo enorme

    Ada

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  2. Ada

    São séculos, é muito.
    Gostao de tua sempre 'presença', um beijo.

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  3. Olá Eliana! Bem vinda à nossa Sopa de Poesia. Seu sobrenome é muito familiar, trouxe-me à lembrança o magnífico poeta Octávio Mora. Vida longa e plena!

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  4. Adorei, Gustavo, que bom que 'alguém' me fez 'familiar' a ti: e que escritor...
    O teu me lembra alegria, em dose alta!

    beijos, volte sempre!
    El

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Minha poesia agradece.

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