quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Aplauso Mudo
Aplauso Mudo
em pleno momento de quase não pensar
ouvidos completamente sem os plugues de realidade
[pensar que poderia existir o não-pensar mesmo]
sinto na pele
percebo o talento
e a genial capacidade de tirá-lo do fundo de casa
do próprio oceano
a amputar o tempo e construir uma canção
fio de som sinfoniando em meu coração
parado
desconcertante
me toma
afônica
grito nas notas-memória
um Bravo
preso no silêncio
[ele sempre conseguiu isso de mim
Eliana Mora, 20/04/2009
Para W.A. Mozart e sua Sinfonia Concertante
[no aniversário de Mozart]
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Gostei de conhecer o blogue e de ler este poema que vai juntar-se aosa concertos que hoje celebram os anjos no céu.
ResponderExcluirJunto o meu aplauso ao teu Aplauso Mudo.
ResponderExcluir... mas as palavras nunca são mudas.
Abraços.
Obrigada, AMélia, todos os anjos tocarão a mesma sinfonia...
ResponderExcluirbeijos a ti
El
Sim, poeta, plenas são de sentimentos e sons...
ResponderExcluirbeijo, obrigada
El
(Clap! Clap!...)
ResponderExcluirAmputar o tempo e conseguir uma canção, ele o fez sempre, vc. também, nesse poema sinfonia. Bjs, nana
ResponderExcluirUm aplauso assim, bem 'falante'...gostei!
ResponderExcluirbeijo.
Sim, com a genialidade, as notas com 'vida própria'...
ResponderExcluirbeijo, obrigada, Nana.
El