
Ladainha de um fundo de mar
Recita-me
retira-me daquele esconderijo
en-canto de um profundo mar
onde vivem irmãs de boas águas
paradas nos cálices de noites
onde borbulham faltas e ausências
e onde não há caramujo algum
que saia do seu canto úmido
e que deslize uns dedos longos
pela pele meio fria
do meu corpo
Eliana Mora, três de outubro de 2001
In: Mar e Jardim
[ladainha em cais acontecido, tão vasto esse mar que canto, tão imenso que cabe dentro dessa poeta mão]
ResponderExcluirum imenso abraço, Eliana
Leonardo B.
imenso mar e amor pela poesia que por vezes escapa das mãos, como restos da onda de um mar...
ResponderExcluirbeijo!