domingo, 30 de setembro de 2012

De brilhos e proporções





De brilhos e proporções



A cratera de uma lua
dorme acesa no meu peito
reage, chora
emudece
não demonstra outro jeito
de falar da emoção
Pleno desejo carrega
se escraviza muitas vezes
por um brilho
uma morada
um caminhar pelo rio 
Crateras sentem-se sós
na imensidão da lua;
difícil mesmo é saber
das proporções de outro ser
[que mora dentro de nós] 



Eliana Mora, 29/9/2012

2 comentários:

  1. El, que brilhos e que proporções! Pulsam estes versos como redondilhas muito comportadas, mas no fim, que nada, fazem o que querem e deixam seu travo. Beijo.

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    Respostas


    1. Caro João, perdoa-me a demora

      E que dizer de tua resposta, sim...aí pulsam outros tantos 'planos' escondidos - e nós...queremos ver!

      beijos da El

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Minha poesia agradece.

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