sexta-feira, 12 de abril de 2013
Devaneios quase Possíveis
Devaneios quase possíveis
O sol derreteu-se devagar
a escorrer pela ponta de um pincel macio,
no corpo daquela manhã.
Lenta e preguiçosa,
a tarde, insegura e tonta,
perde-se em divagações em tal cenário.
Ao pintor imaginário
resta a tela e um desafio: cerzir na noite
uma nova manhã.
Sobras de gotas douradas,
novos ares, nova vida,
matéria viva
[até algo surgir da costura agonizante].
Eliana Mora, 11/4/13
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