sábado, 18 de maio de 2013
Reino das Framboesas
Reino das Framboesas
Parecia um castelinho, aliás, este era o apelido daquela casa branca, bela. Redonda, tinha um galo no alto a marcar mudanças de vento. Terezópolis apenas nascia, e nosso "Castelinho" era uma novidade, que me fazia princesa. O que não é belo na infância, quando se pode correr pelos matos a 'caçar' framboesas? Panelinha velha voltava vazia, eu com a cara pintada de vermelho...Uma casa para onde eu gostaria de voltar por uns instantes.
Ter ficado lá? Congelar por todo o tempo a imagem do mato e da garota feliz, com a face borrada de framboesas?? Como delírio, até melhor.
Eliana Mora, 29/1/2013
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Remete-me este seu poema à minha infância: eu e a amiguinha ruivinha a brincar entre os musgos, avencas e samambaias de parede, entre flores vermelhas de beijo. Era mágico!
ResponderExcluirQue bom, isso! Também me lembro das aventuras que fazia por entre os matos, onde ia catar framboesas, panela velha em punho...ô coisa boa!!!!!!!!!
Excluirbeijão.