Retira-me daquele esconderijo
en-canto de um profundo mar
onde vivem irmãs de boas águas
paradas nos cálices de noites
onde borbulham faltas e ausências
- e onde não há caramujo algum
que saia do seu canto úmido
e que deslize uns dedos longos
pela pele meio fria
do meu corpo
Eliana Mora, três de outubro de 2001
{Baú]_In: Mar e Jardim [2003]
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