sexta-feira, 15 de maio de 2009
Sabor Crepuscular
dessa lembrança dá-me um corpo
e um poema
suave odor colorido
uma bruma e cegueira aos meus sentidos
um cansaço e uma febre assim
em seu início
de aparência e sabor crepuscular
dá-me do rio a margem
onde posso ainda imaginar algumas trilhas
contenção de águas
sombras a crescer em vias soltas
frondosas úmidas
suaves
dá-me o sabor de enlouquecer
de nada mais querer saber
[e não me acorde mais
Eliana Mora, 7/05/2009
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ResponderExcluirDoce e delicado poema, El.
Beijo.
...e o sonho, vivo, persiste
ResponderExcluirAmei vê-la, beijo
El
Lindo e bem escrito...um sonho lido:)
ResponderExcluirBji e amei passar por aqui.
Bji
http://coracaoentrepalavras.blogspot.com
Mas quem adorou fui eu, que bom!
ResponderExcluirObrigada pela linda mensagem
beijo!!
El
São os sabores, Eliana, nos sonhos, os arranjadores de uma performance ideal, aquela que, pensamos, não ser necessário acordar... para o ruim! Lindão. Belas poesias neste blog simpático e doce.Bjs
ResponderExcluirObrigada, Dácio, pelas palavras - essas sim - doces.
ResponderExcluirbeijos a ti,
El
Olá, El!
ResponderExcluirEstive a ler-te - e que bom que é ler-te - Posso dizer que saio daqui com a alma alimentada pela poesia!
Beijos mil,
Ada
Ada querida
ResponderExcluirDe ti caem como mel tuas palavras. Gostei!
Tenha um bom dia, saudades de-mais!!
beijão
El
não me acordes as palavras
ResponderExcluirporque elas são árvore
não me acordes a seiva
porque ela expele
não me acordes a pele
porque ela é minha
e sussurra no poema
os segredos dos meus olhos.
um grande abraço e muitos parabéns por este poema
jorge
Ó Camarada
ResponderExcluirnão me dês o dia
sem que o poeta e suas linhas
possa visitar-me
beijo,
desculpa a demora, mas estou sem micro
mas com poemas...
El