domingo, 23 de agosto de 2009
Preciso de amor
Eu sou aquela
de quem a xícara branca
cai das mãos
e deixa transbordar a borra do café
e no rascunho deformado vê
o silêncio dos caminhos semeados
Vida a empurrar a mesa
os dados
para algum futuro já de fato desenhado
dividido
e compensado
pelas linhas coloridas
inspiradas
Linhas de poemas
muitas linhas dedicadas
a um tipo de mistério
que se encaixa numa tábua
de xadrez
©Eliana Mora, 19 de maio de 2002
[Baú]
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Querida, é sempre muito gostoso visitar seu espaço, e acabo de lincá-lo ao meu blog. Beijos, muitos, Leila
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQuerida El! É um bálsamo para a alma a leitura de um bom poema, coisa que sempre encontro aqui.
ResponderExcluirBeijos mil e uma semana abençoada
Ada
Que bom, Leila! Tua companhia poética e tua amizade são fundamentais.
ResponderExcluirbeijos a ti
El
Aqui o lugar é teu:
ResponderExcluirque venhas sempre 'banhar-se' nele.
Beijos, Ada
El
Lindo poema! a relação entre a vida-poema e os jogos é interessante, esse empurrar a vida é triste, mas como você o compensa com seus versos, torna-se válido ;) abraço!
ResponderExcluirOi, Rafael, esse 'mpurra' a vida existe aí, mas é um 'quase'. Se a "vida empurra a mesa e os dados' caem etc, fica meio 'tudo recomeça'...
ResponderExcluirAdorei poder receber tua visita, te conhecer.
beijos da El
Belo poema!
ResponderExcluirLinkarei você no meu blog.
Obrigado por comentar e seguir.
bjs
Cidadão das nuvens
Oi, Renato
ResponderExcluirObrigada, que bom!
[bom poeta a gente 'segue'...]
beijos,
El
Muito bonito seu poema, Eliana. Adoro a lembrança da borra do café...isso é bem forte. Parabéns!
ResponderExcluirum abraço,
Araceli Sobreira
Mas que legal, Araceli. Decerto é uma imagem especial, que 'nos pega'...
ResponderExcluirAgradeço tua visita, e tuas palavras.
beijo!
El
..Eu sou aquela de quem a xícara branca cai das mãos....
ResponderExcluirO poema começa com essa imagem simples e vai como artérias e veias fazendo árvores no ser...
..Parabéns por esse plantio belo adubado por café!
Pois é...todos nós somos esse 'simples-complexo', muitos, muitos troncos e raízes...
ResponderExcluirObrihgada pelas palavras!
beijos,
El
Que poema sem igual,genial, certeiro como a flexa que se lança em derradeiro, querendo acertar o centro e acertando...
ResponderExcluirParabéns pelo blog, em tempo vou ler-te com a devida calma...
Márcia Magalhães