Como é bom saber trocar de Instrumento
A velha harpa
luta para desfazer-se de amareladas pautas
para beijar o novo
o improviso
sons
que possam espalhar-se pelos ares
sem que a seu peso tenham sempre mais
que se render
não mais se ater
a dedilhar aquelas formas abstratas
como se fossem tótens
Eliana Mora, dois de março/2006
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Que poema lindo... Talvez eu devesse trocar a harpa pela guitarra espanhola... risos
ResponderExcluirEsse teu jeito de falar as coisas é dom divino!
Beijos mil
Ada
E não é uma boa (in)direta??
ResponderExcluirOh, Ada, que delícia te ouvir,,,na verdade, 'calou' bem, hoje...
beijos mil
El
totéms de sons e de sentires.
ResponderExcluiro poema-animal de poder/ canto / grito
grande abraço
jorge
Que beleza!
ResponderExcluirE assim, no 'grito', agradeço, poeta.
beijos
El
estou gostando dos seus poemas. este me lembrou a história do contrabaixo jazzístico: no início, tocava-se com o arco (o que dificulta sobremaneira o swingado), até que um arco se quebrou e o contrabaixista teve que se virar no pizzicato - resultado: hoje nenhum contrabaixista toca jazz com arco, são os dedos direto na corda.
ResponderExcluirMas que interessante: ganhamos nós, creio eu [o som é inconfundível...].
ResponderExcluirObrigada e um abraço!
El