quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Para uma flor 'daninha' o meu amor
Para ti
flor de mato que jamais plantei ou vi
o meu carinho hoje
quando te descobri
ali
no chão
alheia à diferença
de cor e de tamanho
das outras
de quem todo dia cuido
verde-escuro, verde-claro
[quem sabe até por isso um biscuí?
Hoje és a rosa
o lírio, a gérbera, o cravo
ainda assim, meio sem graça
és a mais linda estrela que nasceu aqui
nesse calor
escondida entre as frestas da umidade
és a rainha
sem nome, família ou mesmo cor
[daqui, de minha casa
Eliana Mora, 03/02/2010
Série Fatos e Poesia
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Olhar de poeta e mão boa.
ResponderExcluir[sabe que posso dizer 'idem' a ti?]
ResponderExcluirobrigada e beijo.
É o rio da minha aldeia, do F. Pessoa.
ResponderExcluir[...] O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
ResponderExcluirQuem está ao pé dele está só ao pé dele.
Mas sim, o mesmo 'tom'...bela lembrança, a tua!
um beijo em ti!