A força da Aquarela
As escadas de uma dor
são circunflexas
caracoleiam em tua cabeça
circunvagueiam em parafuso
no teu pensamento
como fossem telas abstratas
de um pintor meio esquecido
que afixaste nas paredes
do porão
©Eliana Mora, oito de julho de 2001
as escalas da dor pesam-me na cabeça.
ResponderExcluiraquarela, cores difusas, pesam-me.
Muito interessante.
bjs.
pesam, muito.
ResponderExcluirobrigada, José Carlos: beijo.
Adoro os poemas que dançam enquanto contam-cantam sua história. O ritmo deste é maravilhoso, embaralhando-nos com suas espirais alucinadas. Abraços!
ResponderExcluirsabe, soa bem o que dizes, e como...amo este poema, de verdade sinto o que 'ouviste' nele.
ResponderExcluirgracias. El
dúvida
ResponderExcluirpintora e escritora
ou
escritora e pintura
?
(em tempo: fayga é uma teórica fenomenal)
(em tempo: fayga é uma teórica fenomenal)
ResponderExcluirsei, sei
para este poema, só ela
[pintora de letras que dizem cores]