
Receita de Oração
Se eu pudesse me sentir Ave e Maria
já de princípio voaria
para o céu
complementava concentrando a energia
em uma tina
para clarear um véu
confeccionava um manto raro
com meu pranto
e usava o véu
para cobrir
o meu espanto
©Eliana Mora, 06 de fevereiro de 2000
In: Mar e Jardim, 2003
[todo o céu possível, todo o oratório azul e dourado do dia, marcado na poesia]
ResponderExcluirum imenso abraço, Eliana
Leonardo B.
Vivemos de espanto. Seu poema bem o diz. Necessitamos da oração, tamanha a nossa dor.
ResponderExcluirBeijo.
Ave e Maria transformar-se-iam em pássaro...
ResponderExcluirBeijos.
O que chamo de probabildade e escolha. Do que era provável, a escolha primou pelo correto.
ResponderExcluirMuito bom!
:)
todo o céu
ResponderExcluirpara que 'nosso céu 'veja' adiante...
a ti, idem
um pássaro totalmente transparente, quase invisível
ResponderExcluirbeijo.
cor-reto-fui
ResponderExcluirmeio torta, cheguei
beijo!
José Carlos, o espanto nasce com a gente, nem sei se dá conta de toda dor. De vez em quando abre a boca [ele mesmo], e ensaia um quase sorriso...
ResponderExcluirbeijo.
Eli, vc voa, clareia e espanta com sua poesia
ResponderExcluir=)
beijo,
G.
Mas Geraldo! Acabas deixar-me boba com tuas palavras, saídas direto do poema para um lindo, lindíssimo, comentário.
ResponderExcluirbeijo!
Lindo!!!
ResponderExcluirJIVM
Sorrio, emoção é pouco!
ResponderExcluirBEIJO