
Ele nasce de um amor desconhecido
quase indestrutível
intradérmico
intravenoso
o poema dorme em feitios sagrados de noites
e de dias túrgidos
qual mucosa de mulher apaixonada
uma placenta
nas diferentes conchas detentoras de sentidos
e de sabores e ruídos
forma-se
cresce
[o poema fala_antes de nascer]
Eliana Mora, 05/5/2010
bom, hein? inda mais para mim que rumo na enfermagem.
ResponderExcluirbeijo
Fazendo o sangue borbulhar...
ResponderExcluirBelo poema
abraço
"o poema quase fala_antes de nascer" - que bonito isso!
ResponderExcluirSim, dá pra sentir o poema nascendo, se fazendo.
Um beijo, Eliana.
Obrigada, Ragi
ResponderExcluirUm poema sempre pode "curar..."
beijo
Gracias, Juan
ResponderExcluirobrigada pelas palavras e abraços.
sim, dá para sentir como algo
ResponderExcluirque não se sabe o que é, quando vem,
e há quanto tempo está...ali
beijo.