
Das cinzas de um rascunho antigo
arrastar-se por entre cinzas
para descobrir pontos ou migalhas
algum hieróglifo
um dia
deitava-me eu no teu colo
faz carinho faz, no meu cabelo
não sei por quanto tempo
até que um sinal elétrico passeie pelo corpo
(a)cerca-te de mim
sim, porque eu quero muito mais
uns longos dedos no toque suave
a cerca eletrificada
e segue na poeira teu amor
[que a vida quis]
Eliana Mora, setembro/2010
arrastar-se por entre cinzas
ResponderExcluirpara descobrir pontos ou migalhas
algum hieróglifo
um dia
deitava-me eu no teu colo
faz carinho faz, no meu cabelo
não sei por quanto tempo
até que um sinal elétrico passeie pelo corpo
Versos perfeitos...
[e terá o corpo percepção da sua própria poesia? a derme textual de vida...]
ResponderExcluirum imenso abraço,
Leonardo B.
Fiquei feliz de ver-te aqui, e com tão gentis palavras...apareça!
ResponderExcluirsim; sua poesia (a do corpo) acorda em seu pensamento, sensação básica.
ResponderExcluirbeijo a ti.
Imagino hierógrifos na pele da amada, sinto uma descarga elétrica, sinto-me flutuar, em êxtase de amor.
ResponderExcluirSensações que a sua poesia provoca, Eliana.
Beijo.
não fosses quem és, J.C., mas és; e digo: que bom ouvir!
ResponderExcluirbeijo.