sábado, 23 de julho de 2011

De telhas, estrelas e espelhos partidos


De telhas, estrelas e espelhos partidos


aqui
pedaços de espelhos e de estrelas
juntam-se às telhas de uma casa
amor antigo ainda volta a refletir seus cacos
neste chão

minha
é a sombra difusa que me toma protetora
e resistente
quase cintilante aeronave em movimento
plácido
sentinela de um silêncio denso
rústico
encantado

temer amar
não quer dizer não desejar um outro espaço
onde eixos quebrados possam
se encaixar


[na sombra farta, o hangar



Eliana Mora, 31/03/2009

2 comentários:

Minha poesia agradece.

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