Eterno Retorno
pedras parece que dizem o que penso
pedras parece que dizem o que penso
ou que ao menos
pensam
deito-me à sombra calada
cálida brisa em minha própria sombra
que reclama o som de eternidade nas pedras
[mas sinto que há
porquê não o caminho de ida e de retorno?
calo-me então - como elas
meu pensamento dança
retoma estrada que começa ali
na antiga era do amor sem fim
basta-me isto
o retorno à vida ancestral e submersa
num rio curioso lacrimoso
quase perdido navio
âncora
útero de mãe
Eliana Mora, 2006
Eliana Mora, 2006
Eliana,
ResponderExcluira vida foi muito bem desvelada por vc.
Acredito nesse círculo de evolução interminável.
Poesia sublime, linda e muito bem escrita!
ResponderExcluirGrande abraço e sucesso!
Pois é, Nanini, eu também.
ResponderExcluirAs tramas [por vezes] as percebemos depois de vários e vários 'enredares'...
abraços e beijos
El
Caro Mezadri, por tudo meu agradecimento,
ResponderExcluirela [a Poesia']
parece ter nascido aqui dentro, comigo.
abraços!