saber da tua quase companhia
a luta por tirar do dia-a-dia as marcas da tua tatuagem
que não
não saem nunca
a mente a embarcar no som de volta
à ilha do passado
um barco já sem mar, sem fantasia
o medo de atracar
do isolamento
medo de ficar estagnada em mais algum
tormento
pensamento - pássaro
volta para mim
gaiola não terás, mas cuidarei de ti como jamais
[alimento da alma]
viva ainda estou
para que possa apascentar enfim meu pequenino gado
e repousar em meio a flores
num deitar de sol.
Eliana Mora, outubro/2011
Muito bonito e sentido, El. Hoje chove muito cinzento aqui, e o vento...Foi bom ler-te.
ResponderExcluirMas que delícia ver-te de novo...e que palavras!
ResponderExcluir[aqui o vento resmunga, grita - até]
beijo, carinho, obrigadas
El
Destes seus versos ressuma beleza, El.
ResponderExcluirGostei de te-los lido.
Obrigada, João.
ResponderExcluirE eu gostei de tê-lo aqui.
beijo.