A realidade que vive nas cores dos Vitrais
Não sei se no instante de alguma tempestade
algum raio perdido, isolado
do núcleo da eletricidade
atingiu meus fusíveis internos
sei que eles se grudaram
juntaram-se em massa disforme
- e de repente consagra-se a mim
uma visão de não-eternidade
naquele momento
segundo instante do acontecimento
percebo-me a jogar por terra o poder
da indestrutividade
pego-me a vestir a fantasia real de Ser humano
que jazia
embolorada e esquecida
no canto delirante de um armário
e acordo :
olho de frente o que de mim restara
nos vitrais de minha obra
inacabada.
Eliana Mora, 15/1/2012
Que bonito , Eliana..
ResponderExcluirLindo demais.
Obrigada, Moisés poeta, bom te ver novamente, e com tais palavras...
Excluirbeijos,
Eliana
Oi, Eliana,
ResponderExcluirvoltando por aqui depois de um recesso longo (excesso de trabalho!), adorei os vitrais: colagens da natureza da alma!
Abraço,
Araceli
www.pedradosertao.blogspot.com
..e eu adorei te ver aqui, com tua alegria e espontaneidade, Araceli!
Excluirbeijo, obrigada,
El