Mentiras de Poeta
sim
há sempre uma forma
um desejo um desenho
um destino
uma aurora
há sempre um dado e um canto
um parto um porto
e um santo
há sempre a hora do sonho
de estar bem vivo
ou morto
Em verdade
da verdade somos pouco sabedores:
mentimos que foi-se a sorte
que a dor
é só do poeta
é só do poeta
que temos até
amores
Eliana Mora, 20/10/2007
Poema do Baú
Tenho lido teus poemas e aposto grande na tua sensibilidade. Parabéns!!
ResponderExcluirMuito gostei de ver-te por aqui, e agradeço as palavras, Noelle.
ExcluirUm abraço!
[se o poeta mente enquanto dançam as palavras, como sopro, redopio ou invento,
ResponderExcluirentão que minta o poeta, porquanto seja verdadeiro!]
um imenso abraço, Eliana
Leonardo B.
caro Leonardo, sim, que minta, tergiverse, principalmente que sinta, e muito profundamente, todas as coisas....
Excluirbeijo e abraço, da
Eliana