Tu-a Face
tu
a face (des)conhecida
amanheceu uma noite
em minhas esquinas
a face (des)conhecida
amanheceu uma noite
em minhas esquinas
e a prece que dizia
percorreu todo meu quarto
qual testemunha do tempo
percorreu todo meu quarto
qual testemunha do tempo
tu
a face não produzida
a voar em rumo oposto
a face não produzida
a voar em rumo oposto
tu
a valsa desconhecida
aglutinada
a valsa desconhecida
aglutinada
[em meu rosto]
Eliana Mora, 8/9/13
Querida Eliana, a sua poesia é uma âncora; e respirando poesia na medida do possível, sigo viagem. Obrigada por existir. Paz e bem, Grauna.
ResponderExcluirO "tu" - o outro que nos completa...lindo!
ResponderExcluirAbraço do Pedra
www.pedradosertao.blogspot.com.br
Graúna, não imaginas a emoção ao ler tuas palavras - vai, e daqui abraço-te, como lenço fino, de muito carinho.
ResponderExcluirbeijos,
Eliana
ResponderExcluirPedra querida/o, poucas e contundentes palavras, que se agarram à poesia para me acompanhar,
beijos,
Eliana