quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Estrela dos Azuis
Estrela dos azuis
hoje
ao divisar um céu limpo de nuvens
quase altar
a vida em adornos eu vi
na estante da sala
meu rosto a esperar dentro dos olhos
a ilha, a falha
outro corcel voador
os fiéis da balança a brincar
antes de se transformar em lindas
estrelas
[do mar]
Eliana Mora, 15/1/2014
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ResponderExcluirObrigada, Mara Nibra, pelas tuas palavras e teu entusiasmo!
ExcluirO prazer a a alegria são enormes, e profundos.
beijos,
El
A comparação entre um céu limpo de nuvens e um quase altar, mesmo para um não-crente, é saisissante. A vida em adornos (Theodor?) na estante de uma sala – outra metáfora a ser guardada.
ResponderExcluirO caleidoscópio de imagens rápidas que se segue, instiga e encanta antes de ir, finalmente, desaguar em um topos (pelo menos para mim) inesperado.
Teu poema arrebata, Eliana.
Meu abraço com carinho, e um bom fim de semana.
André
Pois é...por vezes não sabemos mesmo de onde 'partem' tais nomenclaturas,,,de algum profundo, denso e misterioso lugar,
ExcluirObrigada, André, sempre tão querido; 'vejo-te' a sorrir, agora - e isso me alegra.
beijos,
Eliana