A tinta cobriu meu dia
A tinta daquele quadro
esparramou-se em meu dia
pintou meu rosto de seda
coloriu-me de promessas
marcou-me com X a testa
chamou-me de bem-me-quer
E eu me tornei paisagem
manequim e personagem
de um delírio
qualquer
©Eliana Mora, 11 de julho de 2001
Seus poemas são maravilhosos. Abraços, sempre. Graça Graúna
ResponderExcluirObrigada, Graça Graúna...sempre, também!
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