domingo, 18 de junho de 2017
Sem muito a escolher
Sem muito a escolher
Tudo fixo
a dançar no imaginário
a pular muros
escrever dicionários
onde não há o amor
Faturar muito
sem intermediários
mexer nos dutos que o cérebro tem
enviar notícias daqui
para o além
E retirar-se assim
sem mais nem ver
dos véus da imagem
sem muito
ou nada
colher
Eliana Mora, 16/ junho/2017
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