quarta-feira, 17 de junho de 2009
Não há como voltar
pode ser até brutal ter uma forma de esperança
um plano in extremis de voltar
no peito a pré-semente de um solo meio gasto
fibras
átomos famintos de água doce
ou muito mar
não sabes nada
sequer sabes mais amar
e a loucura dança livre nos teus sonhos
olhares fixos
boca seca
sangue em muitos panos
vens de uma terra onde nada mesmo dá
um passo a mais
e já serias mais um deus na eternidade
o lacre do teu ser se partiria
e tu
[possivelmente]
sequer sentirias
©Eliana Mora, maio/2009
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que poema, que poema!...
ResponderExcluirum beijo
maria
e eu sinto
ResponderExcluircomo um barco no sol lá em cima.
um poema belíssimo.
um beijinho
jorge vicente
Maria e Jorge Vicente
ResponderExcluirando assim
hoje só me posso dizer calada
e deixar aos dois
um obrigada
beijo
El
Que posso dizer diante de um poema tão belo? És mestra, sou mera aprendiz e como é bom aprender contigo!!! Lindo poema! Bravo! Bravíssimo!
ResponderExcluirBeijos mil
Ada
Ada, querida amiga, tu me deixas arrepiada, sim - amo esse poema, e assim, nua e crua, me pegas...
ResponderExcluirfico a dizer o que? nem sei mais...
beijos muitos a ti
El