domingo, 19 de julho de 2009




As framboesas rubras



esferas rubras
cintilantes
dançavam no meu sonho
tal qual partículas de sangue a percorrer-me as veias
um mundo antigo a esparramar-se em doces
e robustas framboesas
pedintes
distraídas
a dar-se [sem perguntas]

à mão
que as colhesse



Eliana Mora, 2007
Poema do Baú

5 comentários:

  1. Esse teu baú é precioso, mas, por culpa tua, agora desejei framboesas... rss

    Lindo, El, como sempre!

    Beijos mil

    Ada

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  2. Essas frutinhas rubras têm mesmo uma capacidade de atrair a gente. E nem ´s só aqui, mas em todo o mundo.
    Beijo, querida.

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  3. É só eu ir a João Pessoa....aí...

    beijo, mil sempre obrigadas

    El

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  4. Ó Profeta

    Vi teu poema inteiro, uma beleza -agradeço a surpresa, a visita, teu jeito.

    beijos da El

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  5. Ah, tu é sfã, heim?
    Pois é, falemos pois de tudo o que é saboroso [e das entrelinhas, pessoalmente...]

    beijo, Deda

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Minha poesia agradece.

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