
O lírio e o último poema
Um poema de amor num pergaminho escreveria
longo
quase uma Ode ao sonho que perdi
e antes de soltá-lo ao vento do deserto
recitaria de maneira teatral
vestes longas sandálias cor de couro
sob as bênçãos do deus sol
tocha dourada
clave de sol como cenário
em lírio branco me transformaria ao deitar-me nas areias
para acordar para sempre
uma divina flor
©Eliana Mora, 13/9/2008
[onde esta praia? onde esta maré quase abandonada? que marcas do mar que se afoga em todos os nossos princípios?]
ResponderExcluirum imenso abraço
com o mágico carinho da amizade
Leonardo B.
longe
ResponderExcluirdepois do vai-e-vem de um mar de ondas
atrás
adiante
onde a vista não possa enxergar
[apenas pressentir
com mais e mais carinho,
El
Lindos. Esse, de um lirismo e tanto. E "Maré" que tem um tom especial, de ternura.
ResponderExcluirNolli, teu "canto" à Poesia enleva...faz bem!
ResponderExcluirbeijo, bom vê-lo por aqui.
El
Memorável, eternizada essa flor.
ResponderExcluirCaríssimo Emmanuel - amo tuas visitas. Muito grata!!
ResponderExcluirUm abraço.