
Cântico
Depois da perplexidade
do vazio
do cansaço
surge uma certa inocência
de que amanhã
tão logo amanheça
possa eu abrir os olhos
e permitir que a Primavera
me preencha
E que a luz embaçada
que se gruda às minhas córneas
fique translúcida
clara
e eu possa voltar a enxergar
Sou uma alma sentida
sou uma flor
[e isso é Vida]
©Eliana Mora, oito de novembro de 1998
In: Mar e Jardim
Sempre o mesmo sonho do amanhã, não é El ?
ResponderExcluirGostei, muito.
Pois é, Fernanda...o poema é meio antigo - mas tua afirmação é.....atual [?!]
ResponderExcluirbeijo.
El