A lira não tocou:
desinventei aos gomos e ganas minha dor
e dos destroços de uma história de outro tempo
[talvez medieval
ensaiei alguns acordes de um concerto tosco
barroco, espacial
para dizer - sem versos desta vez -
de pétalas, raízes, veias, grãos e cal
o sal da minha vida.
Que a cada dia explode por meus poros
que a cada poro perco um sem contar de gotas
ou esporos
e flor - ou quase estátua -
brava,
sempre,
ainda recupero.
Eliana Mora, 31/7/2011
E os pendores líricos se equiparam as rosas, sempre prontas a embelezar o mundo.
ResponderExcluirBjos
Que ambos cubram céus e terra, e que o aroma chegue a todos nós. beijo.
ResponderExcluirOi, El
ResponderExcluirfaz tempão que aqui não vinha, valeu a leitura deste post, onde entre outras coisas mais, seu pendor se explicita.
Tudo de bom pra você.
A gente ainda se revê na blogosfera.
De há muito não sei de ti, obrigada pelo 'pouso', saudades, João!
ResponderExcluir[e beijos]
El