Mapa de um Amor
Rio, mar
fonte e desvario meu
de todo dia
enquanto ouço em mim
seu ritmo quase de canção
sorrio
Assim me escondo
e me defendo do insistente frio
em minhas mãos
gerado
e concebido no dever
no mapa de conter no amor
os vãos
Percebo, todo dia
linha de horizonte iluminada
beleza curiosa
nobre e fatigada
a carregar vultos da saudade,
da partida
e preservar seus brilhos
São todos cantos exclusivos
planejados, desenhados
e queridos
de meu norte, do meu forte
raiz e sorte
[de uma Vida]
Eliana Mora, 17/3/2014
Não sei, pode haver exceção mas,
ResponderExcluiras grandes poetisas não enfeitam muito
seus blogs, apenas inserem neles
o conteúdo precioso.
Para mim é claro, isso. Mas deve variar [sei lá] com a pessoa, não?
ExcluirObrigada pelo elogio inserido aqui, assim, 'de leve'.
Abraços.